sábado, 9 de janeiro de 2010

Natal – Para os gulosos

Natal não tem assim uma infinidade de opções de restaurantes, mas tem um que vale por muitos. Quase um Outback do camarão, o Camarões, com o nome mais sugestivo impossível, reina absoluto na capital potiguar. Com dois endereços na Ponta Negra, e uns 50 tipos de pratos com camarão, o Camarões atrai não somente a turistada, mas também os natalenses, que formam filas e mais filas na espera de uma mesa. Vá na filial nova (Rua Pedro Fonseca Filho, 8887, Ponta Negra) e não desanime com a fila. O lugar é tão grande que o tempo de espera não chega a incomodar. Para começar, não deixe de comer a casquinha de caranguejo. E para quem gosta de ostras, as de lá são uma delícia (cultivadas em São Miguel do Gostoso, elas têm um gosto um pouco diferente das que a gente encontra no Sul e Sudeste. Vale a pena provar). Como prato principal, minha dica é o Camarão Potiguar, que saiu do cardápio, mas continua sendo servido, agora somente para os mais bem informados: camarões no molho de muqueca, com arroz de caranguejo. Vou ficar devendo a foto, mas acreditem, é uma delícia.


Casquinha de caranguejo

Frutos do mar (camarão, lula e polvo) grelhados com legumes

Outro restaurante que vale a pena é o do Manary. Escondido dentro do hotel, o lugar é puro romance: mesas em volta da piscina, decoração com velas e o mar como vista. O vento atrapalha um pouquinho, mas nada que tire a graça do lugar. Chegue cedo, para garantir uma boa mesa.

As mesas ao ar livre do Manary. O mar está logo aí na frente.

Bruschetas de queijo de manteiga com banana da terra e geléia de pimenta.

Ceviche de frutos do mar

Por último, desesperada que eu estava por uma comida verdadeiramente regional, resolvemos dar as caras no Mangai, famoso pela culinária típica. Então pegamos o taxi, e conversa vem, conversa vai, até que de repente, quando já estávamos chegando no restaurante, eu resolvo fazer aquela perguntinha básica ao taxista: “e o Mangai, é bom mesmo?”. E a resposta? “Muito bom, tem um buffet enorme!!!”. Pronto. Quem me conhece sabe da minha aversão a restaurante tipo buffet. Mas fazer o que, já estávamos lá. E depois de ter cruzado meia cidade e ter colocado 30 pratas na mão do taxista, era lá que eu ia comer mesmo. Por fim, eu até que gostei da comida, e vejo como uma boa opção. Mas é muito longe de Ponta Negra, e não acho que vale a pena o sacrifício para quem está hospedado por lá.

Mangai: decoração típica

Quer um cafezinho?

Veja os outros posts desta viagem:
- Natal e Fernando de Noronha – Aquecendo as turbinas...
- Natal – Onde se encostar
- Natal – Pura diversão

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