sábado, 27 de junho de 2009

Vôos mais altos - Vale do Loire (França)

Antes de mais nada, gostaria de compartilhar aqui um pensamento que acabei de ter, e que me fez voar para alguns séculos atrás. Pois bem, eu estou aqui na minha varanda, laptop no colo, internet sem fio, ipod no ouvido, escrevendo para o meu blog. Blog este que pode ser visitado por quem quiser, de onde quiser, a hora que quiser. Digo, se você estiver no Japão, no Alasca, ou no Deserto do Saara, você pode entrar aqui, ler o que eu escrevo, gostar ou não, exprimir a sua opinião, e quem sabe estabelecer uma comunicação comigo. O que isso tudo tem a ver com "alguns séculos atrás"? É isso aí: nada. E é exatamente este nada que me deixa assim com uma sensação meio estranha de perda. O que é novo já nasce velho. O que é novidade...ops... não é mais. É neste momento então que me transporto para um tempo no qual as mocinhas esperavam semanas por uma carta com palavras doces, e quando o rapaz chegava, ahhh... ele chegava montado em um cavalo de patas brancas. As noites eram mais belas porque ainda eram um mistério. E os dias, mais longos, simplesmente porque não havia o porque de se ter pressa.

Mas aí você me pergunta: o que isto tem a ver com o Vale do Loire? E eu respondo: tudo. Porque se você chegar lá numa correria, preocupado(a) com a hora, tentando entender como você vai visitar os 1001 castelos da região, Vale do Loire será uma agonia. Os castelos são lindos por fora, mas por dentro são todos iguais. A mobília é sempre a mesma, o cheiro é sempre o mesmo, as pinturas têm os mesmos temas e até mesmo as estampas das almofadas são parecidas. Então, esqueça esta nossa mania louca por quantidade e foque na qualidade. Nos castelos mais famosos, sempre há a opção de alugar um "radinho" com gravações explicando cada cantinho, cada obra de arte, cada fato curioso da história do castelo. Faça no máximo 2 castelos por dia, mas salve tempo para conhecer as cidades, e aproveitar e o que o Vale do Loire tem de melhor para oferecer: o romance de antigamente.

Quando eu estava planejando minha viagem para lá, pensei: preciso me hospedar em um Chateau. Como posso ir para a terra dos castelos, e dormir em um quarto qualquer de hotel? Não... Eu passaria 2 noites em um castelo, e isto estava decidido. Mas qual, e a que preço? Eu precisava encontrar um castelo legal tanto para a minha expectativa quanto para o meu bolso. Missão impossível? Não, graças ao http://www.tripadvisor.com/. Se você não conhece este site, não sabe o que está perdendo (não sabe mesmo, então entre lá agora, descubra este paraíso, e depois volte aqui para terminar de ler o post, ok?). O Chateau des Ormeaux era o primeiro da lista do Vale do Loire, ou seja, era o mais bem votado por todos aqueles que estiveram lá e resolveram compartilhar a experiência no Trip Advisor. O preço? EU130,00 a diária, uma pechincha para um castelo. A localização? Em frente à cidade de Amboise, melhor não poderia ser. Não pensei duas vezes, escrevi um e-mail, reservei um quarto, e fiquei com aquela sensação feliz de trabalho cumprido.


As fotos foram retiradas do website do Chateau - http://www.chateaudesormeaux.fr/

Chateau des Ormeaux
Route de Noizay - D1 - Nazelle
37530 Amboise (France)
Tel: +33 2 47 23 26 51
Fax: +33 2 47 23 19 31


O primeiro castelo que visitamos foi o de Chambord. Com 440 quartos, este chateau é o maior do Vale do Loire. É tão grande que suas 365 lareiras não conseguiam esquentá-lo o suficiente no inverno. Na verdade, este castelo foi construído apenas para servir de base para as caçadas do Rei Francisco I. Como as visitas eram curtas, o castelo acabou não sendo mobiliado. Ou seja, todos os móveis, comida, utensílios, tudo era trazido a cada viagem do Rei, em caravanas formadas por, na média, 2000 pessoas. Depois da revolução francesa, o castelo entrou em decadência e quase foi demolido. Teria sido uma pena, não?



À tarde fomos a Chenonceau, construído sobre o Rio Cher como se fosse uma ponte sobre as águas. É lindo, e cheio de história. Para resumir: Francisco I (o mesmo do Castelo de Chambord) ganhou o castelo, pois seu proprietário estava endividado. Foi assim que o castelo passou a ser propriedade da Coroa Francesa. Francisco I tinha 4 filhos homens, sendo o mais velho chamado Francisco, e o segundo mais velho chamado Henrique. A relação da França com o Papa Clemente VII não estava boa, então o Rei Francisco I negociou com o Papa o casamento de seu filho Henrique com a sobrinha do Papa, Catarina de Médicis. Porém, Henrique era apaixonado por Diane de Poitiers desde os 12 anos de idade. Diane era 18 anos mais velha que Henrique, mas também se apaixonou por ele, e os dois tornaram-se amantes quando Henrique tinha apenas 14 anos. Apesar de amá-lo, Diane apoiou o casamento de Henrique com Catarina, pois compreendia a importância disto para a França. Mas, adivinha? Como Henrique era apaixonado por Diane, a pobre da Catarina não conseguiu engravidar por 10 anos. Porque será? Enfim, ocorreu que o príncipe Francisco, herdeiro do trono, morreu, e Henrique virou Henrique II, Rei da França. A partir daí ele precisava ter herdeiros, e quem ajudou Catarina a seduzir Henrique? Ela mesma, Diane. Em certas noites já combinadas entre os três, Henrique II começava a noite com Diane, depois subia para o quarto da esposa para "cumprir o seu dever", e depois descia para o quarto da amante, para dormir pelo resto da noite. O "método" deu certo, e Catarina teve 10 filhos. Tudo era feito tão às claras, que Diane ajudou Catarina na criação das crianças. Henrique II amava tanto Diane que deu para ela de presente o Castelo de Chenonceau. Porém, quando Henrique II morreu (atingido por uma flecha no olho), Catarina forçou Diane a trocar o Castelo de Chenonceau pelo Chateau de Chamont-sur-Loire, e se apossou da propriedade.


Entrada do Castelo

Vista lateral do Castelo

Este é o Jardim de Diane de Poitier. Exatamente do outro lado está o Jardim de Catarina de Médicis. Detalhe: o jardim de Diane é bem maior.

É este salão que atravessa o Rio Cher. Quando Diane ganhou o castelo, ele não atravessava o rio. Então ela construiu uma ponte ligando as duas margens. Quanto Catarina tomou posse do castelo, ela construiu este salão em cima da ponte, extendendo o castelo e tornando-o magnífico.

Esta é a vista do salão construído por Catarina.

Aqui nesta lareira podemos ver as iniciais de Henrique, Catarina, e Diane. O "D" de Diane está disfarçado. Temos dois "C", um certo e um ao contrário. Quando colocamos os dois "C" por cima do "H", temos dois "D", um certo e um ao contrário. Henrique fez isso de propósito, ou então não precisaria do C ao contrário, concordam?

Esta é a cozinha do Castelo

No dia seguinte, antes de voltarmos para Paris, demos uma volta em Amboise e visitamos a casa de Leonardo da Vinci. Quando for a Amboise, não deixe de visitar o local. Se você ainda não considera Leonardo da Vinci um gênio, lá você vai se convencer. Uma grande parte dos projetos do cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico está lá. Leonardo era muito além do seu tempo. Há 500 anos atrás, ele projetou máquinas e tecnologias que usamos hoje, como por exemplo o helicóptero ou o uso da energia solar. Impressionante, não?


Por fim, confesso que neste momento da viagem eu já estava com muitas saudades de Paris, e por isso voltamos correndo para lá. A minha viagem pelo interior da França acabou por aqui, mas ainda há muito na França a ser explorado. O sul e a região da Alsacia já estão no meu cronograma. De qual região irei gostar mais? Daqui a alguns anos eu respondo esta pergunta.


PS: Começa esta sexta, às 20:00, no Discovery Channel, uma série de documentários sobre Leonardo da Vinci.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

E ele continua lindo... E ele continua sendo...

Hoje de manhã viajei por um lugar maravilhoso. Um lugar cheio de montanhas, de praias, de água de coco, de sol, de sal, de vida... Eu já fiz esta viagem muitas e muitas vezes, mas a história é sempre a mesma: eu chego, olho, me emociono, e continuo meu caminho com a certeza que moro na cidade mais bonita do mundo. Vocês concordam?


Sempre quando minha preguiça permite, acordo bem cedinho, e ainda cambaleando de sono eu visto uma roupa e saio com a minha companheira fiel: minha bicicleta. O destino é sempre o mesmo: a praia. Música no ouvido, volume bem alto, e o mundo passa por mim como um filme. Estamos ali somente eu, a música e o Rio de Janeiro.

Hoje tive uma motivação extra: resolvi levar a máquina fotográfica. Depois de alguns cliques, e ajusta daqui, e corta dali, e colore, e descolore, e enfim: eis o fruto do meu momento fotógrafa: (as fotos acima também são minhas)



Trilha sonora: Adam Lambert, James Blunt, Joss Stone, Norah Jones e Pearl Jam.

domingo, 14 de junho de 2009

Vôos mais altos - Aquitânia (França)

Como eu prometi, começa aqui a parte alcoólica da minha viagem pelo interior da França. E põe álcool nisso. Quando a meta é degustar a maior quantidade de vinhos possível, e quando você tem um marido que gosta do esporte, o melhor é relaxar e beber...beber...beber... pelo menos o vinho nacional lá é francês.

Saímos de Saint Malo de manhã, e fomos para Saint-Emilion, na região da Aquitânia, onde fica a cidade de Bordeaux e também onde ficam alguns dos mais prestigiados produtores de vinhos da França. Nesta região, é comum chamar as vinícolas de Chateau, o que na verdade quer dizer castelo, ou simplesmente uma casa grande. Lá, existem muitos Chateaux que não são vinícolas, mas quase todas as vinícolas são Chateaux, mesmo que sejam apenas um simples casebre com uma pequena produção. Isto deve ter alguma explicação histórica, mas vamos para a parte que mais interessa: a viagem.

Saint-Emilion é uma cidade medieval, bem turística, e totalmente rodeada por videiras.


Bem na entrada da cidade há uma praça com uns dois ou três restaurantes nela. Como chegamos na hora do almoço, entramos no restaurante que achamos mais legal, cujo nome não me lembro mais, mas que ficava no lado direito da praça. Lá comi um Cassoulet maravilhoso. Para quem não sabe o que é isso, trata-se de uma feijoada francesa, ou seja, feijão branco, lingüiça, e pato desfiado. Uma delícia. E este que comi então estava divino. Tanto que, meu marido que havia pedido outro prato, quando provou o meu Cassoulet, pediu um para ele também. Comeu seu segundo prato em questão de segundos, raspou tudo, lambeu os beiços, e me deixou de queixo caído.

Bem alimentados, saímos atrás das vinícolas. E vejam só, não é que eu, com todo o meu planejamento, todo o meu controle, toda a minha pesquisa, deixei passar algo realmente importante. Prestem atenção nisso: você que vai a Saint Emilion e quer visitar os grandes Chateaux, reserve bem antes as visitas. Isso mesmo, não é um dia antes não, são meses antes. Que bom que você está lendo isto aqui e não vai ser pego desprevenido que nem eu fui pega. Porque viajar um oceano inteiro para chegar lá e correr o risco de não conseguir fazer o planejado é realmente frustrante. No entanto, se mesmo já avisado, você for um autêntico brasileiro e acreditar piamente que em tudo dá-se um jeitinho, ok, então esqueça o Office de Turisme de Saint-Emillion, e vá resolver seu problema no Office de Turisme de Bordeaux. O primeiro, só vai saber lhe dizer que não dá mais tempo, e que se você quiser tentar a sorte, você pode ligar para os Chateaux pequenos e tentar alguma coisa. Nenhuma consideração que você é um turista, em uma terra estranha, e que talvez precise de pelo menos uma ajuda nas ligações. Já o segundo, vai lhe atender muito melhor e vai fazer as ligações para você com toda a paciência, tentando inclusive os Chateaux grandes. Se eles conseguirem marcar alguma visita, vão lhe cobrar uma taxa (se não me engano, cinco euros por visita marcada). Se não conseguirem, não cobram. Perceberam a motivação extra?

Neste dia, acabamos conseguindo marcar visitas em dois chateaux pequenos. O primeiro, Saint Esprit, foi uma boa surpresa. Não pelo lugar, mas pelo vinho, excepcional. Aliás, preciso lhes explicar como são classificados os vinhos de Saint Emilion. Em primeiro lugar vem os vinhos com classificação Saint-Emilion. Estes estão longe de serem vinhos medíocres, mas na cadeia hierárquica, são os menos abastados. Depois vêm os grand crus, depois os grand crus classe, depois os premier grand crus classe, depois os premier grand crus classe B e, finalmente, os premier grand crus classe A. Apenas dois atingiram o ápice nesta classificação, Chateau Ausone e Chateau Cheval Blanc, os quais, pelo menos por enquanto, não são para o meu bico. Enfim, o Chateau Saint Esprit produz um vinho Grand Cru, mas que promete galgar posições nos próximos anos. O melhor de tudo é o preço: vinho de excelente qualidade por 13 euros. Superbe!

No dia seguinte fomos a Bordeaux tentar algum milagre, e de quebra aproveitamos para conhecer a cidade. O inconveniente foi que era um domingo, e estava exatamente tudo fechado, menos o Office de Turisme, graças a Deus. Lá, não conseguimos marcar nenhuma visita, justamente por ser domingo e ninguém atender nos Chateaux. Mas pelo menos saímos de lá com o telefone de três vinícolas produtoras de vinhos premier grand cru classe B, que abriam na segunda de manhã, e que poderíamos tentar ligar para marcar a visita para o mesmo dia (o tal do milagre).

O dia estava chuvoso, as lojas todas fechadas, e sinceramente, o passeio não estava agradando muito. Até que de repente... uma feira! Ela estava ali, às margens do Rio Garonne, o qual atravessa a cidade. Eu sou fascinada por feiras francesas, e quem já andou por alguma sabe do que estou falando. É um parque de diversões para adultos gulosos que nem eu: verduras fresquinhas, ostras, champagne, fleur de sel, pãezinhos fofinhos e decorados, e a diversão se extende por uma infinidade de cores, texturas, tipos e sabores. Lá em Bordeaux não foi diferente.

Saímos de Bordeaux, ligamos o GPS e... pausa para falar sobre o GPS. Vou lhe dar uma dica agora que é sensacional. Se você pretende alugar um carro em sua viagem, não esqueça em hipótese alguma de reservar junto o GPS. Por apenas doze euros por dia, esqueça os mapas, esqueça o estresse, esqueça a sensação horrível de estar perdido e aproveite o volante ao máximo. Acredite em mim, você não vai querer mais viver sem esse nosso amiguinho aí embaixo.

Retomando ao assunto: Saímos de Bordeaux, ligamos o GPS, e não é que o danado começou a nos dar as coordenadas de vários chateaux super famosos da região? Olhei para o lado, e vi os olhos do meu marido brilharem de felicidade que nem uma criança olhando um pirulito bem grandão. Daí pensei: tudo bem, se não conseguirmos as visitas, pelo menos vamos tirar fotos das entradas, para provar que estivemos lá! Foi o que fizemos e foi bem engraçado: parávamos, tirávamos a foto, e íamos embora.

Sabe para que servem as rosas? No ataque de alguma praga às videiras, as rosas são as primeiras a sofrerem. Desta forma, elas "avisam" aos produtores sobre o perigo, e eles têm tempo para salvar o que realmente interessa.

No dia seguinte, por interveniência divina, conseguimos marcar uma visita a um Chateau grande. Fomos ao Chateau Belair, produtor de um premier grand cru classe B. A espera valeu a pena e pudemos conhecer o que é uma vinícola com história e tradição.

Um fato curioso: todas as casas desta região são feitas de pedra, um tipo de calcário específico de lá. Estas pedras foram retiradas dos subsolos das próprias propriedades, formando assim vários túneis subterrâneos. Advinha de que estes túneis são abarrotados? Isso mesmo, de vinho. Isto porque a temperatura neles é sempre constante em 12 graus Celsius, ideal para o armazenamento.

Chateau Belair

Estas garrafas estão vazias e servem como "paredes divisórias" entre o Chateau Belair e o Chateau Ausone (um dos dois únicos produtores de vinho premier grand cru classe A de Saint Emilion).

Estas garrafas também estão vazias, mas fazem parte de uma comemoração que foi feita no centenário do Chateau. Na ocasião, foi aberta uma garrafa de cada um dos 100 anos, e alguns poucos sortudos precisaram de 1 semana para realizar tarefa tão árdua.


Esta aí é a adega particular do dono do Chateau. Estou vendo alí 1924?


Nestes barris, o vinho descansa por um bom tempo antes de ser engarrafado.

Hora da degustação. Oba!

Por último, voltamos para Saint Emilion e descobrimos (ou melhor, meu marido descobriu) uma loja de vinhos com uma variedade muito boa de vinhos da região e preços justos. O nome dela é Vignobles & Chateaux, o endereço é 4, Rue du Cloche e o site é http://www.vignobleschateaux.fr/. Na frente dela, há um restaurante com uma comida excelente.

No dia seguinte, seguimos viagem para o Vale do Loire, terra dos castelos de contos de fadas, a qual fica para um próximo post (Aguardem cenas do próximo capítulo).

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Vôos Futuros

Quando estou assim meio entediada com o dia-a-dia de todo dia, abro um mapa mundi e fico ali olhando cada cantinho do nosso planeta. E tudo o que vejo é um finito incontável de lugares, todos diferentes, cada um com sua história, sua cultura e sua beleza. Nessa hora meus pensamentos voam, e como uma boa administradora que sou, começo a “gerenciar” meus pensamentos, colocando-os em ordem, classificando-os, comparando-os, analisando o custo x benefício... loucura total.

Até que um dia resolvi fazer uma lista de prioridades. Ou seja, uma lista de lugares que eu gostaria de conhecer antes de outros. Como fiz? Pesquei alguns países, os agrupei em viagens, calculei a quantidade de dias que preciso para cada viagem, e levei em consideração que tenho apenas 30 dias por ano para realizá-las. O resultado você pode ver aqui embaixo:


2009
Fernando de Noronha (7 dias)



2010

New Orleans e New York (10 dias)
New OrleansNew York

Alemanha, Áustria, Polônia e Republica Tcheca (15 dias)

Berlim (Alemanha)
Viena (Áustria)Silesia (Polônia)
Praga (República Tcheca)

2011

Califórnia (8 dias)

San Francisco
Sul da França (10 dias)

Cote d'azur

Holanda e Inglaterra (10 dias)

Amsterdam (Holanda)

Londres (Inglaterra)


2012

Portugal e Espanha (15 dias)

Algarve (Portugal)Barcelona (Espanha)

Sul da Itália e Grécia (15 dias)

Costa Amalfitana (Itália)Atenas (Grécia)

2013

Suíça, Alsacia e Bélgica (15 dias)

Lucerne (Suiça)Strasbourg (França)

Bruxelas (Bélgica)
Bonito (6 dias)


Lençóis Maranhenses (6 dias)

2014

Austrália e Nova Zelândia (15 dias)

Sydney (Austrália)Queenstown Lake (Nova Zelândia)
China e Japão (15 dias)

Beijing (China)Tokyo (Japão)


2015

Indonésia e Tailândia (15 dias)

Bali (Indonésia)

Phra Nang Beach (Tailândia)


Egito e Turquia (10 dias)

Cairo (Egito)

Istambul (Turquia)

2016

Escandinávia (10 dias)
Estocolmo (Suécia)
Spitsbergen (Noruega)


Tahiti - Polinésia Francesa (10 dias)

Patagônia Chilena (7 dias)


Bom, já tenho programação até 2016, e você deve estar me achando um tanto quanto freak. Ok, ok, confesso que também não acho isto normal, e não vou morrer se não conseguir seguir o meu “plano incrível” de viagens. Mas... vai ser bem legal se em 2016 eu colocar aqui neste blog uma postagem com o título “Missão Cumprida”, não é mesmo?

É claro que se neste meio tempo um baby aparecer, obviamente terei que mudar meus planos. Provavelmente isto irá acontecer, e eu não ficarei nem um pouco triste em adiar algumas viagens. Afinal, ser mãe será a maior de todas as viagens, sem contar que a passagem é só de ida...

Se você tiver alguma sugestão de lugar, por favor, não se sinta tímido(a), eu vou amar receber comentários.

Créditos:
Todas as fotos foram tiradas do website www.gettyimages.com.br, com excessão das seguintes fotos:
Fernando de Noronha - http://www.ilhadenoronha.com.br/
Bonito - www.atrativosbonito.com.br
Lençóis Maranhenses - www.parquelencois.com.br